
Desintoxicação de Canabinoides: Práticas eficazes para limpar o organismo
Recupere seu bem-estar! A desintoxicação de Canabinoides é o passo para uma vida mais saudável e livre de dependência.
Embora o Dia Internacional de Combate às Drogas traga à tona questões relacionadas ao abuso de substâncias variadas, a discussão sobre o uso prejudicial de álcool costuma ser negligenciada.
E quando abordamos as lutas contra o alcoolismo, a imagem que comumente surge é a do homem de meia-idade, às 8h em um bar, degustando uma cachaça pura em um copo americano.
Essa visão estereotipada do “bêbado” é comumente ligada à falta de autocontrole, aos comportamentos ruidosos, escandalosos e inapropriados.
No entanto, negligenciamos o fato de que aqueles que parecem bem depois de algumas bebidas podem ter desenvolvido tolerância ao álcool e habilidade para se adequarem à etiqueta social.
Frequentemente, esquecemos a publicitária moderna que toma uma cerveja long neck no meio do dia para estimular a criatividade, ou a advogada sofisticada que desfruta de um copo de vinho todas as noites ao chegar em casa.
Para essas mulheres, a degustação de um coquetel colorido é apenas a experimentação de um novo prato gourmet.
A ironia reside no fato de que, apesar da impossibilidade de comercializar alimentos à base de cocaína em restaurantes, a substância mais consumida globalmente é combinada em copos diversos com uma mistura de frutas, aromas, especiarias e sabores.
Nos bairros menos favorecidos, onde as opções de lazer são escassas, estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas a preços acessíveis proliferam em cada esquina, competindo com os bares que outrora disputavam espaço apenas com as igrejas.
Em 2020, em contraponto à noção generalizada de que o consumo de álcool está atrelado à imagem do “cabra macho”, cerca de duas mulheres morreram a cada hora devido ao uso nocivo do álcool, resultando em 15.490 mulheres brasileiras que perderam suas vidas naquele ano por razões associadas ao álcool, de acordo com o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
Ao contrário de drogas ilícitas, o álcool é vendido em prateleiras ao lado de itens alimentícios básicos, como arroz e feijão. Disponível em mercados, bares e restaurantes, qualquer pessoa maior de idade pode adquirir álcool legalmente na quantidade e frequência que achar adequada.
Frequentemente, a identificação de um comportamento problemático relacionado ao consumo de álcool só ocorre quando é tarde demais. Aqueles que bebem regularmente, mas ainda cumprem suas obrigações diárias e mantêm um temperamento aceitável, dificilmente se reconhecerão como pessoas com um problema.
O álcool, rico em calorias, é frequentemente contrabalanceado com uma dieta rigorosa e exercícios físicos intensos, resultando em numerosos casos de alcoolismo associados a distúrbios alimentares. Em alguns casos, foi constatada uma maior ingestão de álcool após cirurgias bariátricas.
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, com 50 mulheres de 18 a 59 anos em tratamento para transtornos alimentares, revelou que 38% delas apresentavam consumo problemático de álcool e uma alimentação deficiente, com ingestão reduzida de frutas e vegetais.
Esse índice é quase três vezes maior do que a média entre mulheres brasileiras naquele período.
O vício em álcool não é um sinal de caráter fraco. A dependência é uma condição real que resulta de mudanças significativas no funcionamento do cérebro, influenciada por questões psicológicas, sociais e emocionais. Diferentemente das escolhas racionais, o impulso para tomar mais uma dose é processado por uma parte primitiva e inconsciente do cérebro.
Muitas drogas, incluindo o álcool, desencadeiam a liberação de dopamina, um neurotransmissor que produz sensações prazerosas.
No entanto, a superestimulação dos sistemas de recompensa dopaminérgicos pode torná-los insensíveis aos estímulos cotidianos, levando a um ciclo vicioso em que o consumo de álcool se torna a única fonte de prazer.
O transtorno por uso de álcool se manifesta de diversas formas, com uma divisão comum entre “bebedores diários” e “bebedores compulsivos”.
Se você se identifica com essas descrições ou conhece alguém nesta situação, saiba que isso é mais comum do que parece, e existem várias estratégias para lidar com o consumo excessivo de álcool.
Embora a abstinência total seja a abordagem mais comum, sugerida por médicos, sites especializados e grupos como Alcoólicos Anônimos, existem outros tratamentos disponíveis.
Além disso, instituições como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas fornecem atendimento a pessoas com dependência química, apesar das dificuldades encontradas para oferecer cuidados médicos.
No entanto, organizações civis, como a Associação Alcoolismo Feminino, também estão disponíveis para apoiar pessoas que buscam ajuda.
Oferecem reuniões virtuais gratuitas e parcerias com profissionais de saúde especializados em dependência química.
A medicina é uma grande aliada no tratamento. Aqueles que optam pela abstinência podem usar medicamentos que aliviam os sintomas da abstinência, tornando o processo seguro e menos doloroso.
Em alguns países, como os do Reino Unido, a “redução de danos” ganhou popularidade como abordagem para tratar o vício físico.
Nessa estratégia, a pessoa toma um comprimido bloqueador de receptor de opioide, como a naltrexona, uma hora antes de beber.
Este medicamento bloqueia as sensações prazerosas do álcool, reduzindo o desejo de beber até que a pessoa não sinta mais vontade de beber.
Não importa a estratégia escolhida para enfrentar a dependência alcoólica, é fundamental lembrar que você não está sozinho.
Não é preciso estar no bar às 8h da manhã tomando cachaça para reconhecer que é hora de interromper o consumo de álcool.
O que você achou disso?
Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0
Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.
Recupere seu bem-estar! A desintoxicação de Canabinoides é o passo para uma vida mais saudável e livre de dependência.
Você já se perguntou quais são os sinais reveladores de uma overdose causada por delírios? A verdade é que a dosagem excessiva de sedativos ou qualquer outro medicamento pode levar
Você já ouviu falar da cetamina? Também conhecida como ketamina, essa substância tem despertado cada vez mais interesse no campo da medicina. Mas a pergunta “Cetamina para que serve?”. Mas